quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O que as seitas têm de bom?

Nossa mente costuma formar ideias simples sobre coisas que não são simples. No caso dos grupos disfuncionais, tendemos a elaborar noções maniqueístas. Acreditamos que seus membros só podem estar inconscientes para pertencerem a um grupo assim. O que poucas pessoas refletem é que há uma racionalidade em quem ingressa num grupo disfuncional - e não se trata de uma falsa racionalidade. 

sábado, 6 de janeiro de 2018

O sectarismo como vício

De maneira didática, o envolvimento sectário pode ser comparado ao problema da dependência de drogas. Nas drogas, importa conhecer como estas substâncias funcionam (o efeito que produzem, a intensidade do vício, os danos psicofisiológicos) e os meios pelos quais elas se fazem disponíveis (as redes e a logística de tráfico e sua comercialização). Mas é fundamental conhecer como funciona o contato inicial do usuário com a droga. Quais características do indivíduo o levam a aceitar ou recusar, procurar ou evitar certa substância? O que o leva a desistir da substância ou persistir no consumo após a primeira experimentação? Quais contextos existenciais são mais predisponentes ao contato com a droga? Os mesmos questionamentos podem ser feitos com relação às seitas.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Readaptação à vida fora de uma seita

A readaptação do ex-membro à vida fora da seita costuma envolver uma série de váriaveis. A psicóloga Margareth Singer, autora de diversos livros sobre grupos sectários, dá algumas recomendações, que irão variar conforme as características de cada pessoa, seu contexto social e o tipo de experiência que teve em grupos manipuladores: